Dados do Trabalho
Título
ANESTESIA GERAL OBSTÉTRICA EM PARTO CESÁREA E OS POSSÍVEIS COROLÁRIOS NEONATAIS
Descrição
Justificativa e Objetivos: A existência de complicações, doenças concomitantes e outras
situações que representam risco à vida da mãe ou do feto tornam inevitável a indicação de
cesárea. Sendo assim, a raquianestesia regional (RA) é o método mais indicado para esse
tipo de parto, sendo mais limitada nos casos de cesarianas eletivas, dado o maior
relaxamento muscular, a prevenção da resposta ao estresse traumático e o mínimo efeito
depressor sobre o feto, além da possibilidade de contato entre o feto-mãe. Método: Trata-se
de uma revisão sistemática da literatura, que consiste em seis etapas. Elaborou-se a
seguinte pergunta de pesquisa: “Como definir se usará raquianestesia ou anestesia geral na
cesárea?”. Como critérios de inclusão para busca nas bases de dados foram selecionados:
artigos completos disponíveis eletronicamente, nos idiomas português, inglês e espanhol,
publicados nos últimos 5 anos, e que apresentassem a temática proposta. A busca dos
artigos foi realizada no período de junho e julho, obtendo um total de 24 artigos científicos.
Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizados para realização das buscas foram:
“Anestesia Obestétrica”, “Cesárea”, “Anestesia Geral”. As produções científicas
selecionadas foram categorizadas quanto à: modalidade, ano de publicação e idioma. Para
a análise crítica dos estudos incluídos foi adotada a pirâmide de evidências 6 S de Haynes,
classificando os trabalhos de acordo com o nível e grau de reconhecimento. A interpretação
e discussão dos resultados foram apoiadas pela análise de conteúdo categorial. Para
apresentar a revisão e a síntese do conhecimento, foi criado um quadro resumo, com os 10
artigos selecionados, contendo informações sobre os Autores, o Título/Ano e os Achados.
Resultados: Nas situações em que há indicação de cesariana de emergência, a decisão da
anestesia é fator crítico para reduzir ou aumentar o risco para a mãe e para a criança. No
caso de emergência obstétrica, o intervalo ideal entre a decisão pela anestesia e o parto é
de 30 minutos. Nesse cenário, não é incomum que o anestesiologista decida pela realização
de anestesia geral (AG), mesmo em pacientes que respondem bem à RA, pois caso seja
necessária a conversão da RA em AG, o tempo necessário pode ser negativo para a mãe e
criança. Porém, em termos de saúde materna, a decisão pelo uso da AG pode envolver
dificuldades de intubação, risco aumentado de broncoaspiração, perda de consciência
intraoperatória e hemorragia pós-parto. Já em relação à saúde neonatal, cita-se a depressão
respiratória no recém-nascido e a asfixia neonatal, que por sua vez pode gerar lesões
isquêmicas, que acarretam riscos em longo prazo para o desenvolvimento neuronal e
psicomotor desta criança. Conclusão: Considera-se, que é de suma importância avaliar os
critérios para utilização da AG durante a cesárea, bem como as consequências de médio e
longo prazo nos recém-nascidos decorrentes desses partos.
Referência 1
RIBEIRO FILHO, Márcio Chagas et al. Anestesia geral em parto cesárea e as
repercussões neonatais: revisão integrativa. Brazilian Journal of Health Review, [s.I.], v. 6, n. 6, p.
31407-31414, 2023.
Referência 2
TEIXEIRA, Daniele Souza et al. ANESTESIA GERAL EM PARTO CESÁREA: IMPACTO
NAS REPERCUSSÕES NEONATAIS. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences,
[s.I.], v. 6, n. 2, p. 521-528, 2024.
Palavras Chave
Palavras-chave: Anestesia Obstétrica; Cesárea; Anestesia geral
Área
Anestesia Obstétrica
Fonte de financiamento
Recursos Próprios
Instituições
FACULDADE DINAMICA DO VALE DO PIRANGA - Minas Gerais - Brasil
Autores
GABRIEL CAMPOS VELOSO, CAMILA JULIANA LIMA, HERYK RODRIGUES DOS SANTOS, THALES LARA PASSOS RIVADÁRIA