Dados do Trabalho

Título

Impacto do avanço tecnológico na redução dos casos de óbitos relacionados ao uso de anestésicos e gases terapêuticos no Brasil

Descrição

Justificativa e Objetivos
Este estudo teve como objetivo investigar e comparar os óbitos relacionados ao uso de anestésicos e gases terapêuticos no período de 2018 a 2022, relacionando com o avanço tecnológico.

Métodos
Estudo epidemiológico descritivo, transversal e quantitativo, desenvolvido a partir de dados secundários obtidos do departamento de informática do Sistema de Saúde do Ministério da Saúde (DATASUS), através do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), portanto, não houve necessidade da aprovação em Comitê de Ética e Pesquisa por se tratar de dados públicos. A pesquisa foi delimitada aos óbitos decorrente do uso de anestésicos e gases terapêuticos, disposta de acordo com as regiões brasileiras, no período de 2018 a 2022

Resultados:
A partir dos dados do DATASUS, coletados no intervalo de 2018 a 2022, registrou-se um total de 25 óbitos por uso de anestésicos e gases terapêuticos, sendo 2 (8%) da região Norte, 4 (16%) na Nordeste, 9 (36%) na Sudeste, sendo a mais afetada, 7 (28%) na Sul e 3 (12%) na Centro-Oeste. Em 2018, foram registrados quatro óbitos, sendo dois na Região Sudeste, um na Nordeste e um na Sul. Em 2019, houveram cinco óbitos, sendo um em cada região do Brasil. Em 2020, houveram quatro óbitos, com dois ocorridos na Região Sudeste, um na Sul e um na Centro-Oeste. Em 2021, seis óbitos foram registrados, sendo um na Região Nordeste, dois na Região Sudeste, um na Região Sul e um na Região Centro-Oeste. Em 2022, o número de óbitos permaneceu em seis, com um na Região Norte, dois na Sudeste e três na Sul.

Conclusão
Os resultados demonstraram que o número de óbitos relacionados ao uso de anestésicos e gases terapêuticos, durante 5 anos de estudo, manteve-se em uma faixa muito próxima, variando entre 4 e 6 óbitos por ano. No entanto, pode-se afirmar que o número desses eventos externos é muito baixo, mostrando a importância dos avanços tecnológicos na área da anestesia, além de bons protocolos que garantem a segurança dos pacientes submetidos aos procedimentos em questão. Adicionalmente, é crucial manter esforços contínuos para realizar uma abordagem focada na prevenção e segurança, permitindo a redução da mortalidade associada a esses procedimentos, assegurando um atendimento cada vez mais seguro e eficaz. Nesse sentido, o risco anestésico é uma preocupação constante entre os anestesiologistas, logo, o bom preparo desses profissionais, a monitorização de equipamentos adequados no per-operatório, os cuidados pós-operatórios, a identificação e o controle de fatores de risco são primordiais para a realização de uma anestesia com sucesso.

Referência 1

TabNet Win32 3.2:Y48 Anestésicos e Gases Terapêuticos. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/obt10uf.def. Acessado em: 26 de julho de 2024.

Palavras Chave

Anestesia; anestésicos; Registros de Mortalidade